(The 80’s & The 90’s or The 90’s & The 80’s?)
Este é o primeiro post que escrevo no Retroverse blog (e mesmo em qualquer outro blog), e não faço a mínima ideia se alguém irá ler o que estou para aqui a escrever, visto que também não tem um interesse imediato tão importante quanto parece.
Perguntas:
...então e que bandas é que vos influenciam mais?
Cada vez que me sou questionado acerca deste assunto, tenho sempre muita dificuldade em responder. O que será que pretendem com a minha resposta? Um nome, vários, meia dúzia de bandas que só algumas pessoas ouviram falar, bandas que só algumas pessoas conseguem pronunciar correctamente o nome?
...então deixa-me reformular a minha pergunta: que bandas é que costumas ouvir?
Então deste modo facilita a vida a todos, não? Porque – é óbvio, devia ter pensado nisto mais cedo – se eu oiço aquela banda, quer dizer que tento fazer música parecida à que eles (a banda) fazem!... ou então não.
A afirmação (quando se dá a ouvir Retroverse):
...sabes o que me faz lembrar? Parece-me mesmo S4 (a banda de Leiria que fez furor há uns poucos anos atrás)! Parece D.F. (o vocalista dessa mesma banda)!
O que será que querem dizer com isto? Por muito que eu tente encontrar semelhanças na música que fazemos com a música supracitada, juro que, além do cantar em inglês (que pelos vistos parece que se está a tornar tabú em Portugal), não consigo encontrar semelhanças, nem a nível vocal, nem a nível instrumental, nem a nível de formas e conceitos. Quer dizer que qualquer banda de origem portuguesa que decida cantar em inglês faz lembrar os S4, não?
Juro que não tenho nada contra os S4, nem contra o D.F.; no entanto, julgo que ainda tenho alguma capacidade de avaliação acerca da música que fazemos para poder afirmar que são duas entidades distintas, com (provavelmente) propósitos distintos, resultando em resultados sonoros completamente diferentes que simplesmente “pecam” por insistir em cantar em inglês num país em que espontaneamente surge esta necessidade patriótica que exige liberdade de expressão cantada em português.
Apelando à interactividade, deixo um desafio a quem ler este artigo:
Experimentem ouvir as nossas músicas, dando um salto a http://www.retroverse.net/, e deixem-me o vosso feedback, manifestando a vossa opinião pessoal acerca do que ouviram, o que mais/menos desperta o vosso interesse, etc... tudo o que acham que de importante há a dizer para descrever aquilo que dá para ouvir.
Muito Obrigado pela vossa atenção,
J.G.
Este é o primeiro post que escrevo no Retroverse blog (e mesmo em qualquer outro blog), e não faço a mínima ideia se alguém irá ler o que estou para aqui a escrever, visto que também não tem um interesse imediato tão importante quanto parece.
Perguntas:
...então e que bandas é que vos influenciam mais?
Cada vez que me sou questionado acerca deste assunto, tenho sempre muita dificuldade em responder. O que será que pretendem com a minha resposta? Um nome, vários, meia dúzia de bandas que só algumas pessoas ouviram falar, bandas que só algumas pessoas conseguem pronunciar correctamente o nome?
...então deixa-me reformular a minha pergunta: que bandas é que costumas ouvir?
Então deste modo facilita a vida a todos, não? Porque – é óbvio, devia ter pensado nisto mais cedo – se eu oiço aquela banda, quer dizer que tento fazer música parecida à que eles (a banda) fazem!... ou então não.
A afirmação (quando se dá a ouvir Retroverse):
...sabes o que me faz lembrar? Parece-me mesmo S4 (a banda de Leiria que fez furor há uns poucos anos atrás)! Parece D.F. (o vocalista dessa mesma banda)!
O que será que querem dizer com isto? Por muito que eu tente encontrar semelhanças na música que fazemos com a música supracitada, juro que, além do cantar em inglês (que pelos vistos parece que se está a tornar tabú em Portugal), não consigo encontrar semelhanças, nem a nível vocal, nem a nível instrumental, nem a nível de formas e conceitos. Quer dizer que qualquer banda de origem portuguesa que decida cantar em inglês faz lembrar os S4, não?
Juro que não tenho nada contra os S4, nem contra o D.F.; no entanto, julgo que ainda tenho alguma capacidade de avaliação acerca da música que fazemos para poder afirmar que são duas entidades distintas, com (provavelmente) propósitos distintos, resultando em resultados sonoros completamente diferentes que simplesmente “pecam” por insistir em cantar em inglês num país em que espontaneamente surge esta necessidade patriótica que exige liberdade de expressão cantada em português.
Apelando à interactividade, deixo um desafio a quem ler este artigo:
Experimentem ouvir as nossas músicas, dando um salto a http://www.retroverse.net/, e deixem-me o vosso feedback, manifestando a vossa opinião pessoal acerca do que ouviram, o que mais/menos desperta o vosso interesse, etc... tudo o que acham que de importante há a dizer para descrever aquilo que dá para ouvir.
Muito Obrigado pela vossa atenção,
J.G.
4 comentários:
Halo Japan
Quando ouvi, (mal), através de uma coluna de plástico, (exactamente 1 coluna de plástico), vieram-me à cabeça memórias dos Galaxy 500 e alguma "nostalgia" do Jeff Buckley, enfim, coisas boas.
Curiosamente bandas com pouca gente e muito sumo, o que confirma que quantidade não é sinónimo de qualidade.
Sim, para mim Jeff Buckley é uma referência de peso que não posso mesmo negar. Mesmo após ter ouvido pela milésima vez o álbum, parece que continua com pequenos pormenores por descobrir e apreciar.
Hey retroverse,
Dois concertos vistos e um disco. É com isto que vou arriscar uma opinião.
Em primeiro lugar, é com agrado que constato a serenidade adulta das músicas e interpretações ao vivo, algo pouco habitual num primeiro projecto deste tipo, na sua génese.
Ao mesmo tempo que apresentam canções cheias de densidade, quais bomba relógio, como "Little Girl Lost Away", à boa maneira dos The Doors, demonstram ser capazes de manobrar até canções de veludo para ouvir no sofá... como "Tears in the Sky", onde relembrei os bons velhos tempos dos Radiohead, em "Ok Computer".
"Neurotic Again" é a canção que prova. Canção chave. É forte, cheia de sensações. Um turbilhão emocional.
Noto, pessoalmente, a presença do grandioso Jeff Buckley, quer através de variações de voz, quer de ondulações da guitarra.
Deixo a minha homenagem ao tributo que prestaram a "Love Will Tear Us Apart", Joy Division. Escolha arriscada, igualmente frenéticos, óptima prestação. Aposta ganha.
Deixo uma sugestão... Uma voz feminina como a de Feist, Nico ou Erikah Badu emprestaria uma dinâmica suave, doce e elegante em certas músicas que, quanto a mim, seria de testar. Qual Nico em "The Velvet Underground & Nico", seria esse o registo. De resto, espero que apostem cada vez mais no alternativo, na diferença, no novo.
De forma muito sintética, com uma frase, diria que este disco é uma amálgama de desgraças e tristezas sentimentais de onde surge uma beleza isolente, pura... que mostra que o futuro poderá, ainda assim, ser entusiasmante.
E poderá mesmo, retroverse.
Meus senhores, isto é Pop-Rock competente.
Parabéns.
j.
Ola Retroverse.
A minha opiniao e que se trata de uma boa producao, o som da maquete esta forte e coeso, acho que e um bom cartao de visita. Quanto a concertos ao vivo, nao sei, nao vi ainda.
Musicalmente, transportaram-me para Jeff Buckley e para o som de Seattle. Nunca foi o meu prato do dia, mas tambem nao sei se sou bom garfo para estar para aqui a opinar.
Nao ouco este som, mas desejo boa sorte a ti Tiago, gosto imenso da tua maneira de tocar neste disco, alias e o que mais gosto, honestamente.
Abracos e nao desistam, musica em Portugal e como fazer Surf num mar de acido Sulfurico...Se vais entrar nao podes cair ou tas queimado.
Abraco,
henrique
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